O Parque Estadual Pedra da Boca, localizado em Araruna, a 170 Km da Capital, é palco dos mais variados esportes de aventura, também chamados Radicais. Uma área de 175 hectares de blocos rochosos apresentando figuras conhecidas como Caveira, Coração, violão e, a própria Boca, da Pedra da Boca, propiciam estudo, contemplação, lazer e muita adrenalina.
Esportistas e turistas em busca de aventura têm surgido de diversas partes do Brasil, par desfrutar dos seus recursos. A exemplo dos potiguares, em maior número, paulistas, cariocas e paraibanos, em menor freqüência.
Atualmente, a infra-estrutura do Parque, própria para receber o visitante, é oferecida por "Seu Tico", morador antigo da circunvizinhança do Parque que desde 1985 tem aberto suas portas para todos os visitantes. No início, universitários em busca de estudar a paisagem incomum do lugar, alunos de educação física do Unipê interessados na prática dos esportes alternativos e hoje, contando com o prédio da Associação Comunitária, uma área para camping, e um simples restaurante seu Tico tem recebido cerca de 200 visitante semanalmente.
A Sudema, órgão gestor da unidade de Conservação, na sua atual administração, não tem medido esforços par garantir o funcionamento e desenvolvimento do Parque, para tanto, já colocou a disposição um Gerente Ambiental e um Conselho Consultivo formado por representantes da Unipê, Sebrae, comunidade local, Polícia Florestal, Bombeiros Voluntários, pesquisadores e acadêmicos de turismo entre outros que se reúnem constantemente par discutir ações para o Parque.
Naturalmente, o Parque Estadual Pedra da Boca já possui recursos de sobra para atrair o turista e estes, já tem procurado o lugar em número cada vez mais crescente. Discutir a educação ambiental, gestão compartilhada do meio ambiente, ecoturismo, comunidade local e plano de manejo foi a meta alcançada pelos conselheiros em 2004. Buscar recursos para implementar seus projetos será o grande desafio para 2005. Além do desenvolvimento de eventos dos mais diversos já programados neste último dia 20 em reunião no Parque.Prazer, admiração, adrenalina e interação com a natureza, companheiros de viagem, ou encontrados no lugar e, também com você mesmo é tudo que o local guarda para quem quiser conhecer.
Além da notícia - É impossível esquecer este lugar, superar os limites do corpo, controlar o emocional. Ir de encontro a natureza com sua força, com seu talento para criar paredões rochosos, em formato de Coração, Violão, Caveira e até uma Boca. Uma grande boca que impressiona, como a de Angelina Jolie, em proporções gigantes, oferecendo seu formato para se fazer um rappel, ou simplesmente entrar nela para ver o mundo lá de dentro e bem do alto. É uma experiência ímpar, para quem esta habituado ao corre-corre da cidade, a busca constante da extensão do tempo, de fazer o dia ter mais que 24 horas. Um final de semana no Parque Estadual Pedra da Boca é renovador, místico, é estimulante total.
Esta é uma sensação bem peculiar de quem visita o Parque Estadual Pedra da Boca, localizado a 170 km de distância de João Pessoa, em Araruna. Uma área de cerca de 175 hectares formada por blocos rochosos, transformada em Unidade de Conservação em 2002, visitada mensalmente por mais de 300 turistas a depender da época do ano, o verão é sempre mais procurado, chegando a ser admirada anualmente por mais de 3 mil visitantes. "Na Pedra da Boca a gente pode encontrar turistas do Brasil e do mundo. As quintas e sextas, grupos de portugueses e suecos tem freqüentado a área constantemente, quem quiser conferir é só pedir o livro de registro de visitantes, que por enquanto, está na casa do morador local, Seu Tico. Este morador, por sinal, tem uma área destinada a camping onde grande parte do turista que deseja ficar nas proximidades do Parque se instala" declarou Rogério Ferreira, Gerente Ambiental do Parque. Quem quiser passar um fim de semana as opções são Camping no local, ou seguir para sede do município de Araruna, distante 20 Km em estrada asfaltada, ou 16 Km em estrada de barro. Na cidade existe um hotel caracterizado com temas da região, e o proprietário tem acesso a guias locais que podem programar um passeio recheado de adrenalina.
La ocorre frequentemente a pratica caminhadas por trilhas exóticas e acidentadas, que dão acesso a lugares como Priquiteira, Mata do Gemedouro, Pedra da Santa, Pedra do Coração, Pedra da Caveira, Cavernas ou a próprio Pedra da Boca.
"É uma ventura! Tem caminhadas que duram até 5 horas, há outras mais curtas onde a gente pode passar pelas cavernas que são formadas pelas rochas do lugar. A intenção é oferecer um passeio de acordo com a capacidade física de cada um, não adianta levar um grupo de jovens com 16, 17 anos, super agitados e ansiosos, para uma caminhada de apenas 45 minutos, o ideal é organizar uma atividade mais longa, passando pelas cavernas, que finalize com um rappel ou da Pedra da Boca ou de outro ponto estratégico. Já para quem for pesquisador, por exemplo, e deseje conhecer a flora do local, o ideal é ir até a Mata do Gemedouro. E para quem quer desfrutar de uma paisagem emocionante, mais pertinho do céu, tem de chegar ao topo da Boca "salientou Juciane integrante do grupo dos kalangos da Serra.
Para conhecer os atrativos do local, o turista deve lembrar que se trata de uma área protegida por Lei Federal devendo ser respeitada todas as regras de educação ambiental. Há moradores da região que recepcionam o turista. Na propriedade de Seu Tico, aberta ao visitante desde as primeiras horas, é oferecido alem da área de camping, um restaurante com a comida típica da região, o rubacão, o feijão e a galinha guisada entre outros pratos, alem de banheiros e chuveiros para acomodação do turista. Quem ficar por lá encontrará em Seu Tico, um guia conhecedor das trilhas e histórias do local, além de um ser humano prestativo e dedicado a natureza e ao seu trabalho.